sábado, 17 de fevereiro de 2007

Leonardo Da Vinci e a Câmera Obscura

O grandioso pintor italiano, Leonardo Da Vinci, a quem se deve importantes observações científicas, autor do famoso retrato de "La Gioconda", também conhecido como "Mona Lisa", tem um papel deveras importante na evolução histórica da Fotografia.

Da Vinci, descreveu no séc. XV a "Câmera Obscura" nos seus cadernos de notas, que escritos ao contrário, só podiam ser lidos com o auxílio de um espelho.

"Quando as imagens dos objectos iluminados penetram num compartimento escuro, através de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a certa distância desse orifício, vêem-se, no papel os objectos invertidos com as suas formas e cores próprias".

É a este compartimento, disposto desta forma, que será conhecido como quarto escuro de desenhar, que nascerá o conceito da "Câmera Obscura".

Existem fortes indícios, que levam os investigadores ingleses, Lynn Picknett e Olive Prince, assim como a italiana Maria Consolatta Corti, a especularem, se não terá sido Da Vinci, capaz de, ter produzido material fotossensível, misturando clara de ovo, com sais de amónio e sumo de limão, juntamente com urina, materiais estes, bastante comuns aos pintores renascentistas.

Com esta emulsão colocada na parte posterior do quarto escuro de desenhar, ter tido uma intervenção directa na execução, do que é hoje, o mais importante objecto religioso, artístico e científico de sempre, o Santo Sudário. Fica a dúvida!

Todavia a "Câmera Obscura" só viria a ser conhecida publicamente em 1545, quando em Nápoles, Giovanni Battista Della Porta (1538-1615), publicou o livro "Magia Naturalis sive de Miracullis Rerum Naturalium", no qual a descrevia, e, por esta razão, foi considerado, o seu inventor.

Nos séculos XVI, XVII e XVIII a "Câmera Obscura" foi utilizada pelos artistas essencialmente como auxiliar no desenho.

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